OLHAR FORASTEIRO
Desejo descobrir a intençãoPerdida entre os véus da noite
Com os olhos das estrelas anciãs
Que velam a nossa escuridão
Enquanto olhares forasteiros
Encontram os nossos mistérios.
Desejo caminhar no céu
Desarmar a armadilha do esquecimento
Derramada sobre o espelho do mar
Na busca pelo barqueiro E reencontrar, suspenso no horizonte,
O cais entre as correntes de estórias.
Desejo ser o olhar
A noite, o dia, o mistério,
O prazer de ser apenas a vida
Forasteira e plena de perguntas
E encontrar nos caminhos de Sasso
As pedras da minha identidade.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 22/02/2008
Alterado em 12/03/2008 |