NÓS
Hímen rompido de nossa virginal paixão. As noites amorosas não trouxeram o sono, as vigílias não alcançaram a tranqüilidade... O desejo maculou o corpo com uma necessidade vital de permanecer e rastrear a razão, inspirar e transpirar o prazer em cada verbo lançado entre as reticências de nossos desencontros cotidianos... Passagem entreaberta para o constante despertar do sonho inaugural... Expectativa, dor, medo... Resta suportar a travessia dos infernos para reacender a certeza de se estar vivo na costura dos novos nós.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 25/10/2005
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