Anonimato
Máscaras sufocam a respiração
Entregue ao ócio, prendo os ossos Em tolhidas verdades Desveladas no correr do enredo. Traços decoram meu rosto pálido Rugas tecidas no tempo Linhas tintas de lágrimas Tímidas palavras, silêncios. Minha cicatriz foge da identidade Centrada no oco ventre Em sangue desnudo Perde-se em linhas desencontradas. Desejo goza sensações impróprias Deitar-se à singela entrega Sem rostos, sem nomes Anonimato de um orgasmo.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 28/02/2005
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