DOR SILÊNCIO
De repente, a construção desaba sobre os falsos alicerces e soterra escombros quase vivos, completamente feridos, como se fantasmas, tanto sangrados. Um movimento em vão, uma palavra distraída... O céu se aproxima com a infinita percepção do vazio e o chão aperta com crueldade os pés na suposta realidade. As palavras secam... A alma dói, lateja, adoece... Já não bastam as intenções se as vivências já condenaram à aflição e estancaram o fluxo de emoções num coágulo terminal.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 21/09/2005
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