CASTELOS
Nas arcadas da vida, o tempo marca a pele com as muralhas do medo e a abertura da percepção. Sonhos insurgentes revolvem os corpos e criam novos fossos para protegerem, acasteladas, as estruturas das vivências. Emolduradas nas colinas da recordação, as palavras de alguns memoriais teimam em permanecer suspensas nos horizontes venturos como paisagens tardias.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 27/02/2007
Alterado em 27/02/2007 |