NOSTALGIA
Foz do rio, mar aberto... Douro os sonhos num dia chuvoso. Amanhã iço as velas e já gostaria de ser âncora. Caminho pelas ruas como se fosse parte da paisagem sob as neblinas do tempo. Ficção de própria autoria? Biografias, ilhas, às margens do rio rotineiro. Foz do rio, mar aberto... Argentas lembranças ostentam os azulejos. Despeço-me com a chuva, a traiçoeira metáfora da natureza, e parto rumo ao dias rotineiros com um novo significado para nostalgia.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 15/11/2006
|