AINDA MARESIA
Quanto te represas no silêncio, sinto alagar a alma com rios desconhecidos. Quando me inundas com palavras, sinto-me levar pelos refluxos em busca das nascentes. Quando incorporas a foz, despeço-me do teu olhar navegante no cais dos instantes e vivo as inconstâncias do mar aberto.
Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 25/10/2006
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